Atualmente, não há evidências de que o ultrassom seja prejudicial ao feto em desenvolvimento. Não foram encontradas ligações entre ultrassom e defeitos congênitos, câncer infantil ou problemas de desenvolvimento mais tarde na vida. No Brasil, rotineiramente são realizados no mínimo 5 exames por gestação: * Ultrassonografia Transvaginal de primeiro trimestre entre 6 - 9 semanas, importante para ver a idade gestacional, número de bebês, se a gestação não está fora do útero e se o coração está batendo. * Ultrassonografia para Translucência nucal ou morfológica de 1°
trimestre com 11 - 13 semanas para avaliar formação do bebê e risco de síndromes genéticas * Ultrassonografia obstétrica com 16 semana para ver o sexo do bebê * Ultrassonografia morfológica do 2° trimestre para avaliar a formação do bebê e ver se os órgãos são perfeitos. * Ecocardiograma fetal de 18 a 26 semanas para avaliar o coração fetal de forma detalhada * Obstétrica com Doppler 24 - 26 semanas para avaliar os fluxos de sangue do bebê e do útero e ver o crescimento fetal * Obstétrica com Doppler 32 - 36 semanas que rever os fluxos sanguíneos e avalia se a placenta está funcionando bem além de ver peso fetal, líquido, grau da placenta e posição do bebê.
Gestações de alto risco como gemelar, hipertensão, diabetes devem ser avaliadas sempre de 2/2 semanas. Outros exames pode ser solicitados conforme o médico do pre natal ache necessário devido ao tamanho da barriga muito grande ou muito pequena, desconfiança de perda de líquido, aumento da pressão. Esse esquema é o adotado rotineiramente pela maioria dos obstetras mas vale lembrar que cientificamente falando as ultrassonografias necessárias para uma gestação de baixo risco seriam apenas as morfológicas! Mas que mamãe aguenta ficar tanto tempo sem notícias do seu bebê!